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Redação Bebidas e Afins
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A Nestlé anunciou nesta terça-feira o lançamento de um novo tipo de café, chamado Nescafé Duogrão, criado com o objetivo de combinar o aroma e o sabor do café em pó tradicional (torrado e moído) com a praticidade de preparação do solúvel, que não necessita de filtro e coador.
O produto será uma das principais armas da companhia para expandir a atuação da Nestlé em cafés nos mercados do Sudeste, tradicionalmente mais resistente à venda de cafés solúveis. Por isso, a novidade será vendida inicialmente apenas no estado de São Paulo, com previsão de chegada aos supermercados a partir de maio. Outro estado considerado prioridade é Minas Gerais.
O mercado brasileiro de cafés é dominado por marcas regionais de café torrado e moído. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), das 19,7 milhões de sacas do grão consumidas no Brasil entre novembro de 2010 e outubro de 2011 (dados mais recentes disponível), só 1,1 milhão foram de outras variedades do produtos, incluíndo aí o solúvel e o em capsulas. O número representa 5,6% do consumo nacional. E é somente nesta fatia do mercado que a Nestlé hoje atua. Em cafés moídos e torrados, as líderes são Sara Lee e Três Corações, cada uma delas sendo dona de mais de uma dezena de marcas.
Segundo Ivan Zurita, presidente da companhia no Brasil, com o Duogrão a Nestlé espera capurar uma fatia dos consumidores do café torrado e moído e atrair consumidores jovens, que estão entrando no mercado mas não se identificam com nenhum dos produtos disponíveis no mercado.
Apesar de o Brasil ser o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, a participação da marca Nescafé na receita da Nestlé no Brasil está bem baixo da que a companhia têm em nível internacional. Enquanto no Brasil, em 2011, 6% dos cerca de R$ 20 bilhões em receita vieram da venda de cafés ou de produtos da marca à base de café, lá fora o percentual foi de 18%.
É em parte por esta razão que o segmento de cafés será uma das áreas nas quais a Nestlé deve concentrar esforços para crescer neste ano, diz Zurita. Segundo executivo, a meta é aumentar as vendas em 7%, em relação ao ano passado -- se houver alguma aquisição, o percentual poderá ser superior.
P&D
Segundo a Nestlé, o Duogrão levou três anos e meio para ser desenvolvido. Os custos envolvidos nesta primeira etapa, somados a estruturação de linhas de produção na fábrica da companhia em Araras (SP) e investimentos no lançamento e divulgação ao longo deste ano, demandarão cerca de R$ 50 milhões. Quase metade do dinheiro irá para a área de marketing, porque a companhia sabe que terá que convencer os consumidores das diferenças e vantagens do produto.
O novo produto chegará às prateleiras em maio em embalagem de lata, com 100 gramas, porção equivalente ao rendimento de 500 gramas do café torrado e moído. O preço sugerido ao consumidor é de R$ 6,99 a lata.
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