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Redação Bebidas e Afins
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Cerca de 19 produtores de cachaça do município de Nova Aurora (GO), a 258 km de Goiânia, criaram uma cooperativa para valorizar a bebida fabricada na região. Eles investiram em tonéis para envelhecimento da pinga, além de adquirem maquinário para o processo de envasamento, rotulação e selagem do produto. “Antes, todos vendiam a cachaça com preços e qualidade diferentes, chegando a concorrer entre si. Agora estamos unificando e padronizando todo o processo”, revela o cooperado Artur Oscar de Santana.
Na propriedade de Vilmar Dias são moídas cerca de seis toneladas de cana-de-açúcar, que rendem em média 3 mil litros de garapa para serem processadas em até 500 litros de cachaça. Toda a produção vai para a cooperativa, que distribui o produto em todas as regiões de Goiás e Mato Grosso, pelo preço de R$ 12 cada garrafa. “É a profissão que aprendi e faço com carinho, por isso dá certo. Eu gosto e tenho dedicação para realizar um bom trabalho”, declara o produtor. Segundo ele, o bagaço da cana é utilizado para fazer ração e o combustível usado para movimentar a caldeira do alambique.
Investimento
Após vários anos investindo apenas no ramo agropecuário, o fazendeiro Walner José Santana resolveu apostar na fabricação de cachaça. Ele plantou cerca de dez hectares de cana-de-açúcar e está com esperançoso com resultado do produto. “Mesmo com a constante mudança de temperatura durante o desenvolvimento da cana, tivemos uma boa safra e a qualidade da planta está boa para fabricar a pinga”, afirma o agricultor.
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