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Redação Bebidas e Afins
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O ritmo lento da economia brasileira não tirou o apetite de investimentos do setor cervejeiro, que segue a todo vapor. Entre 2010 e 2013, os investimentos desta indústria somam R$ 16.7 bilhões, valor foi destinado a tecnologias, pesquisas e inovações, ampliação e construção de fábricas, modernização de equipamentos, e também para garantir maior eficiência em vendas e no processo logístico e de distribuição. Somente entre 2013 e 2014, foram inauguradas quatro novas unidades pelo setor, nos estados de Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Bahia.
Responsável por 3% de todo o PIB nacional, o segmento de bebidas frias — que envolve sucos, águas, refrigerantes, cervejas, chás e isotônicos — movimenta uma extensa cadeia produtiva e tem se destacado por grandes investimentos. Os aportes desta indústria na economia brasileira mais que triplicaram nos últimos cinco anos, passando de R$ 2,2 bilhões em 2009 para R$ 7,4 bilhões em 2013. Neste período, as empresas de bebidas frias investiram R$ 30,8 bilhões.
Empregos - Outro bom sinal vindo da indústria cervejeira está relacionado ao índice de geração de empregos acima da média. De 2010 a 2014, o aumento médio de empregos só nas fábricas de cerveja, segundo dados do Caged/Rais, foi de 5,4%, enquanto o índice geral da indústria cresceu 2,1%. Atualmente, mais de 3 milhões de postos de trabalhos estão ligados ao setor de bebidas frias. Para se ter uma ideia, o número corresponde a empregar quase todos os habitantes da região metropolitana de Salvador, na Bahia.
“Além de ser responsável pela operação de uma das maiores frotas de veículos do país, a indústria da cerveja corresponde a 1,9% do PIB nacional e representa 7,8% do PIB da indústria de transformação do país, de acordo com dados levantados pelo IBGE e Fundação Getúlio Vargas”, explica Paulo Petroni, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil).
Produção - De acordo com a Receita Federal, a produção nacional de cerveja no mês de junho foi de 1,04 bilhões de litros. De janeiro a junho, o setor cervejeiro obtevealcançou crescimento de 11,6%, com junho registrando alta de 6,3% com relação ao mesmo mês em 2013. Com relação a maio, no entanto, houve queda de 1,3%.
IPCA - A deflação do registrada pelo IBGE para alimentos e bebidas — que caiu 0,11% em junho — contou com a colaboração da cerveja para tornar o carrinho de compras do consumidor mais leve. Apesar do aumento de produção de 12% em relação ao primeiro semestre de 2013 — aquecido pelas altas temperaturas, o carnaval tardio, e a Copa do Mundo –, a inflação da cerveja em junho ficou estabilizada em 0%, enquanto o IPCA geral contabilizou alta de 0,4%.
A inflação da cerveja até junho medida pelo Índice de Preços ao Consumidor — Amplo (IPCA) –, acumula alta de 3,0%, alinhado ao IPCA Geral (3,8%) e abaixo do índice de Alimentos e Bebidas, que está em 5,1%.
O cenário no segundo semestre é de desafios para este segmento. Com a redução de expectativas do PIB, processo eleitoral em andamento e o próprio endividamento dos consumidores podem haver dificuldades. Mas ao menos no setor cervejeiro elas parecem não ter diminuído a intenção de investir na produção e comercialização.
Fonte: site Líquido & Certo
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